App realiza monitoramento georreferenciado, analisa informações e gera ordens de serviço (Foto: Divulgação)

Ajudar os produtores a potencializar sua produção e, consequentemente, se tornarem o maior fornecedor de tecnologia no Brasil. Este é um dos objetivos da SIMA AG, agtech do segmento de coleta, monitoramento e gestão de dados georreferenciados no dia a dia do campo. A empresa é uma das integrantes do SNASH, hub de inovação apoiado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Conforme explica o engenheiro agrônomo e CMO da empresa, Francisco Calviño, a empresa nasceu na Argentina, em 2015, como uma ferramenta para registro de dados em campo a partir da necessidade de agilizar o registro agronômico por parte dos fundadores Agustin Rocha, Geronimo Oliva e Mauricio Varela, que realizavam trabalhos de consultoria agronômica.

hoje podemos encontrar uma grande quantidade de soluções tecnológicas para resolver diferentes problemas

Ele conta ainda que Pablo Etchanchu e Andres Yerkovich também fundadores e engenheiros de sistemas, foram os responsáveis por transformar essas necessidades em uma plataforma. “Os fundadores perceberam que a SIMA não era apenas uma solução para agilizar seu trabalho diário, mas também poderia potencializar o trabalho de outros produtores. Foi então que a plataforma começou a crescer e novas soluções foram sendo incorporadas”, relata Calviño.

Impactos das soluções

Em relação a como as ferramentas da empresa impactam no segmento e, consequentemente, a sustentabilidade e gestão agrícola do campo, o CMO informa que a digitalização de dados de forma georreferenciada ajudam a detectar problemas nas lavouras de maneira mais rápida, permitindo tomar decisões antecipadas e reduzir ao mínimo as perdas de produtividade.

O engenheiro agrônomo e CMO da SIMA, Francisco Calviño. Foto: Divulgação

“Agir no momento certo muitas vezes significa que o tratamento terá melhores resultados, reduzindo, assim, o impacto no meio ambiente e melhorando a sustentabilidade da produção”, acrescenta.

Sobre a importância das ações da empresa para o desenvolvimento das atividades do campo, Calviño destaca que o setor precisa ser cada vez mais eficiente em termos de custos e tempo investido, sem deixar de lado a sustentabilidade e a produtividade final.

“Diante desse cenário, nossa plataforma ajuda os usuários a economizar tempo, tomar decisões baseadas em dados, organizar informações e facilitar a comunicação da equipe, tornando-se a plataforma de gestão da produção para o dia a dia”, ressalta.

Ele destaca ainda que, atualmente, a SIMA é utilizada por mais de 1.700 produtores e consultores em todo o Brasil e América Latina. Além disso, a plataforma já monitora mais de 2.600.951 hectares, gerando insights valiosos para a tomada de decisão no campo, e possuí mais de 12 integrações com outras plataformas do setor, facilitando a gestão integrada dos dados.

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Principais objetivos e desafios do setor

Calviño destaca que o principal objetivo do setor é manter-se competitivo, continuar aumentando a rentabilidade , além de adaptar-se às necessidades do mercado em termos de rastreabilidade das informações e sustentabilidade.

Na avaliação do CMO, o ecossistema tecnológico no agro cresceu muito nos últimos anos, e hoje podemos encontrar uma grande quantidade de soluções tecnológicas para resolver diferentes problemas. “O desafio é que essas plataformas realmente se tornem uma solução para os produtores, e não apenas uma promessa de melhoria difícil de implementar”, avalia.

Equipe SIMA. Foto: Divulgação

Além disso, ele cita que, nesse sentido, as integrações ganham grande importância, pois, com tantas plataformas disponíveis, se elas não estiverem integradas, fica muito difícil mantê-las em uso e aproveitar todo o seu potencial.

Sendo assim, o engenheiro acredita que trabalhar para promover a integração com as plataformas mais utilizadas do setor é fundamental, e acrescenta que grande parte do trabalho da empresa está focado em simplificar para agilizar o dia a dia do produtor.

“Muitas vezes, encontramos a implementação de tecnologia no agro como um grande desafio, e sabemos que a capacitação contínua e a presença regional são as principais chaves para uma boa adoção”, arremata o engenheiro agrônomo.

Redação A Lavoura