O analista da instituição, Felipe Gelelete (na foto), destacou a participação do agronegócio na carteira de investimentos apoiados pelo Finep

SNASH – Hub de startups apoiado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) –  recebeu, nesta terça (30/4), o evento Finep Day, realizado pela Rede Doutor Empreendedor, em que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), apresentou as linhas de financiamento aptas para a participação de startups.

Entre os presentes no evento estavam o CEO do SNASH, Leonardo Alvarenga, o presidente da SNA, Antonio Alvarenga, o Head de Inovação do Hub Cerrado, Carlos Magno.

Além de representantes de startups que integram o hub, como Fernando Araujo, da Horsebids, Gabrielle Gautério, da Bean Posible, Marcus Succar, da Decood, Murilo Mourão, da Algas Rio, Rafael de Melo, da Ecoa Bioethanol, Adriana Haddad, da SoulScience, entre outros.

A apresentação das linhas de financiamento do Finep ficou a cargo do analista da instituição Felipe Gelelete, que destacou a importância do agronegócio quando se fala em inovação tecnológica e novos negócios.

“Hoje pode ser que o agro já seja a maior carteira de crédito da Finep, e dentro do Finep Startup é uma das maiores carteiras de startups apoiadas”, disse à Revista A Lavoura.

Fernando Araujo, CEO da Horsebids, Leovando Alvarenga, CEO do SNASH, Felipe Gelelete, analista do Finep e  Carlos Magno, Head de Inovação do Hub Cerrado. Foto: Revista A Lavoura

Gelelete também ressaltou o papel da Finep no apoio às startups.

“A Finep é uma instituição que tem como objetivo apoiar as empresas em todo seu estágio de desenvolvimento da inovação. Tem linhas de fomento através de subvenção econômica, para apoiar as startups; as linhas de investimento direto em participação societária; e linha de crédito subsidiado para inovação”.

Programa Finep Startup

Realização do Finep Day na sede do SNASH. Foto: Revista A Lavoura

Até o momento, o programa Finep Startup já investiu em 33 empresas, somando R$ 33 milhões investidos. Junto a esse montante, também foi possível a captação de investimentos- anjo, explicou Gelelete.

A iniciativa apoia empresas brasileiras nascentes de base tecnológica que possuem papel fundamental na introdução de novas tecnologias e modelos de negócios no mercado, além de disponibilizar recursos financeiros para que startups com alto potencial de crescimento e retorno possam enfrentar, com sucesso, os principais desafios de seus estágios iniciais de desenvolvimento.

Com apoio até R$ 2 milhões, este programa tem como público-alvo startups que tenham faturado, no mínimo, R$ 81 mil nos 12 meses anteriores à submissão da proposta e que tenham tido receita bruta de, no máximo, R$ 4.8 milhões no ano anterior.

As empresas devem estar registradas sob a forma de Sociedade Limitada (LTDA) ou Sociedade Anônima (SA) há, no mínimo 6 (seis) meses a contar do envio da proposta.

Redação A Lavoura