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Autor do best-seller “Global Class” vê potencial brasileiro no segmento de inovação

O americano Aaron Mcdaniel, autor do livro “Global Class” escrito em co-autoria com Klaus Wehage, best-seller do Wall Street Journal, e que criou uma ferramenta para transformar a necessidade de escala de negócios em ação real e viável tanto para grandes empresas como para pequenas e médias empresas, palestrou no segundo painel da SNASH. Em sua passagem no Brasil onde esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro, o autor concluiu: “Eu acho que há tanta inovação que o Brasil pode trazer que não irá resolver problemas apenas para o Brasil, mas problemas em todo o mundo.” Segue abaixo a transcrição do discurso na sede da Sociedade Nacional de Agricultura.

“Obrigado, gostaria de agradecer, primeiramente ao Leonardo e a Silvia, por estar aqui hoje e também a Gabriela pela apresentação. Eu mesmo fui um empreendedor, com muitos erros e alguns acertos, também tive uns momentos divertidos no programa americano de televisão, Shark Tank, acredito que conheçam. Eu e meu parceiro de negócios trabalhamos com empresas do mundo todo que estejam interessadas em expandir para novos mercados e a se conectar com o Vale do Silício, que é o lugar de onde eu venho.

Durante a pandemia, quando estávamos todos em casa, decidimos buscar por pessoas que lideraram expansão global das empresas que mais crescem no mundo. Basicamente descobrimos que todas elas estavam perdendo muito tempo e muito dinheiro fazendo coisas erradas e que não havia um manual de como ser bem-sucedido. Então decidimos fazer esse manual. E é isso que realmente queremos compartilhar com empreendedores de todo o mundo.

Há oportunidades para empresas brasileiras mais globais. Não empresas apenas no Brasil, mas empresas que realmente podem ter um impacto em todo o mundo. E o Brasil é um mercado importante para nós. Eu gostaria muito de conhecer mais sobre esse ecossistema.

Esta semana eu estive em São Paulo onde tive a chance de falar e, depois, palestrei também na Rio Innovation Week e foi realmente incrível ouvir alguns empresários do Brasil que vieram falar comigo, ter uma chance para percorrer as exposições e conversar com diferentes líderes empresariais e empreendedores que estão trabalhando em coisas muito interessantes.

Eu acho que há tanta inovação que o Brasil pode trazer que não irá resolver problemas apenas para o Brasil, mas problemas em todo o mundo. Eu me lembro de uma coisa que o ministro falou aqui anteriormente, – minha equipe estava me ajudando a traduzir porque eu não entendo o português -, mas ele estava falando sobre como um dos grandes desafios é educar as pessoas.

Uma coisa que descobrimos é que havia um certo tipo de pessoa que era o catalisador para uma inovação e o crescimento bem-sucedidos com essas empresas. Usamos a palavra empreendedor para descrevê-los, porque eles não são apenas ágeis e inovadores, mas também têm uma mentalidade cultural de empatia, de entender outros mercados, localizar seus negócios e ajudar a resolver problemas lá. Acredito que é aí que há tantas oportunidades não apenas de resolver problemas de desafios no Brasil, mas realmente levar essa escala àqueles em todo o mundo que precisam. Isso é o que é realmente emocionante para mim: o conceito de inovação bidirecional.

Inovação não é apenas algo que os chefes, a liderança e os fundadores dizem a todos para fazer, mas é algo que as empresas realmente bem-sucedidas conseguem que todos na organização façam. Que sejam inovadores e tenham o que chamamos de ciclos de feedback, onde alguém no campo, às vezes literalmente em relação à agricultura, encontra uma inovação. Eles têm uma maneira de compartilhar isso com o restante da empresa para beneficiar não apenas sua pequena área de atuação, mas muitos lugares, toda a empresa.

Uma das histórias que me lembro da pesquisa que fizemos é com uma empresa chamada Evernote. Havia um empresário que fazia parte dessa empresa que estava ajudando a lançar o negócio na Índia. E geralmente as empresas de tecnologia pensam em anúncios on-line, como mecanismos de pesquisa ou anúncios de mídia social no Instagram. Mas ele estava percebendo, enquanto eles estavam alocando o distrito financeiro de uma das cidades da Índia, que havia pessoas que seguravam essas pranchas grandes acima de suas cabeças com um monte de potinhos nelas. Ele ficou curioso, conversou com seus colegas locais e perguntou: o que é isso? Explicaram que são pessoas que entregam almoço para diversos profissionais: médicos, advogados e contadores e outros que trabalham na área que seriam o mercado-alvo no qual eles – empresa – iriam focar quando se lançassem no mercado. Aí ele pensou: e se colocássemos panfletos lá para que eles pudessem aprender sobre o Evernote enquanto almoçassem? Às vezes não precisam ser grandes coisas de tecnologia, inovações simples podem ajudar as pessoas.

Hoje cedo eu estava conversando com Filipe, integrante de uma das empresas que está no SNASH, sobre como você faz pontos com dados simples que podem ter um impacto tão grande na produção geral de todo país. E isso é outra coisa que realmente me deixa animado. Mas uma coisa que provavelmente foi a mais fascinante de toda a pesquisa que fizemos, centenas e centenas e centenas de horas, não foi apenas o que as pessoas nos disseram, mas algo que elas não disseram. Conversando com todas essas pessoas, havia uma palavra que ninguém nunca disse, nem mesmo uma vez – Estrangeiro.

Pode parecer uma coisa pequena, mas quando você pensa sobre isso, pessoas inovadoras e de mente global não usam a palavra ESTRANGEIRO. E isso é muito poderoso porque a palavra estrangeiro nos separa. Somos nós contra eles, bons contra maus. Isso é diferente. Quando você tem essa mentalidade cultural inovadora diferente, você tem a oportunidade de primeiro buscar aprender e entender. Então, obrigado novamente pela oportunidade. Estamos muito animados com tudo que está acontecendo internacionalmente e animados em sabermos mais sobre o ecossistema brasileiro e encontrarmos formas de apoiar também”.

Foto: Aaron Mcdaniel, autor do livro “Global Class”, palestra no evento de lançamento do SNASH, SNA Startup Hub.

Por: Lenke Pavetits

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Brasil tem mais de 1.700 agtechs em atividade e maioria atua “depois da porteira”

A nova edição do Radar Agtech Brasil 2022, elaborado pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, mostra que o número de startups do agro continua a crescer no País. Segundo o levantamento, no ciclo 2021/22 foram contabilizadas 1.703 agtechs em atividade. O resultado representa um aumento de 8,20% em relação às 1.574 startups do agro registradas em 2020/21.

Do total de agtechs, 242 atuam “antes da porteira”, em áreas como crédito rural, seguro e créditos de carbono (61 empresas) e fertilizantes, inoculantes e nutrição vegetal (53 empresas). No segmento “dentro da porteira”, 705 startups elaboram soluções voltadas, em grande parte, para sistemas de gestão da propriedade rural (173 empresas) e plataformas integradoras de sistemas/bases de dados (122 empresas).

No entanto, a pesquisa indica que a maioria das agtechs, ou seja, 756 empresas (44,40% do total), estão focadas no desenvolvimento de soluções para problemas “depois da porteira”, inclusive na área de tecnologia aplicada a alimentos, que atualmente envolve 281 startups.

Nesse contexto, dados do Radar Agtech e da Agfunder mostram que, em nível global, os investimentos nas chamadas agfoodtechs atingiram US$ 51.7 bilhões em 2021, número que supera em 85% a cifra de US$ 27.8 bilhões obtida no ano anterior.

Ainda no segmento  “depois da porteira”, 123 empresas estabelecem “marketplaces” e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários.

Investimentos

Quanto aos investimentos totais “antes, dentro e depois da porteira”, o Radar aponta que 2022 está sendo um ano bem mais proveitoso para as startups em comparação a 2021, em um cenário de maior estímulo ao ambiente empreendedor e de maior segurança jurídica, mediante a aprovação de algumas normas. O estudo indica que as startups brasileiras do agro receberam US$ 122.9 milhões somente no primeiro semestre do ano, e isso representa quase o mesmo valor de 2021, ocasião em que foram investidos US$ 125.9 milhões.

Para Leonardo Alvarenga, CEO do SNASH, o hub de startups da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), o crescimento das agtechs no Brasil está sendo estimulado pela necessidade de aumento da produtividade e eficiência no agronegócio.

“É uma grande tendência o desenvolvimento do open innovation dentro das grandes empresas, muitas vezes utilizando-se da ajuda de hubs de inovação para criar frentes de trabalho que resolvam as dores de suas atividades. As startups atuam como os agentes de inovação nesse cenário, e os ecossistemas, como é o caso do SNASH, são importantes catalisadores para que os projetos sejam bem-sucedidos”, destacou Alvarenga.

Ranking e mercados

Com relação à distribuição geográfica das agtechs no Brasil, o Radar Agtech informa que grande parte das empresas (87%) estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul.

São Paulo tem 800 startups do agro, que representam 47% do total no País. Em seguida estão Paraná, com 176 empresas; Minas Gerais, com 154; Rio Grande do Sul (133) e Santa Catarina (128). Já os estados do Acre, Alagoas e Rondônia ainda não possuem agtechs.

O Radar destaca ainda que os mercados de insumos biológicos, as agfintechs, os marketplaces para o agro e as “climatechs” deverão atrair um grande volume de investimentos nos próximos anos.

Fonte: Valor

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SNASH: Especialistas debatem estratégias de investimentos em startups

 

Às vezes, o simples investimento de recursos em uma startup não é o suficiente para que o empreendimento possa crescer e gerar resultados. Neste caso, o investidor, além de injetar capital, pode contribuir com o aporte de conhecimento e networking para alavancar a startup. Essa ferramenta é conhecida como “smart money” (dinheiro inteligente).

O tema em questão foi um dos destaques do painel Investimentos em Startups, realizado durante o SNASH Day One, evento de inauguração do hub de startups da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

“Há ocasiões em que o dinheiro em si não é aquilo que vai fazer a startup acontecer. O ‘smart money’ pode ser mais estratégico que a mera aplicação de recursos”, afirmou João Paulo Fialho, CEO do RAJA Ventures.

Segundo ele, as startups estão associadas a investimentos de alto risco. “Quanto mais cedo se investe, o risco é maior”. Para o executivo, essas ações requerem planejamento estratégico de longo prazo. “Nosso desafio é apoiar startups conectando potenciais clientes e investidores”.

Fialho destacou ainda que “o mais importante para a startup, após receber o investidor, é saber como ela se torna sustentável para conseguir uma nova rodada de investimento e provar que seu negócio realmente vale a pena”.

Mitigação de riscos

“Hoje, busca-se a maturidade do investidor-anjo para garantir uma base sólida às startups”, ressaltou Marcelo Ambrosio, CEO da FCJ RIO Venture Builder. “Investimento é consequência de competência, agilidade, timing e relacionamento (com instituições, parceiros e investidores)”, disse o executivo, que também lembrou da necessidade de mitigação de riscos nos negócios.

“Para o investidor, é preciso reduzir sua percepção de risco. Sendo assim, procuramos diminuir os riscos relacionados à falta de mercado comprador para o produto; à carência de talentos para uma equipe; à capacidade de atingir uma fatia de mercado relevante, entre outros riscos ligados a modelos de negócio, liquidez, compliance e gestão de caixa”.

Iniciativas

Maurício Marques, superintendente de Empreendedorismo e Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) apresentou algumas iniciativas voltadas para o investimento em startups.

“Em nosso programa de empreendedorismo e investimento, aportamos recursos de até R$ 1.5 milhão para startups que faturam entre R$ 360.000,00 e R$ 4.800.000,00. Neste caso, o processo de análise e aprovação de propostas dura em torno de seis meses”, destacou Marques.

“Criamos uma carteira de 35 startups ao longo dos últimos quatro anos, e estamos agora estruturando um fundo para abrigar essas empresas e expandir nosso investimento no setor”, acrescentou o superintendente da Finep.

“Com essa visão, o gestor traz o ‘smart money’ e ajuda os empreendedores a conhecer as oportunidades de mercado, tanto no aspecto comercial quanto no financeiro.”

A Finep também atua na área de aceleração de startups e mantém, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o programa Mulheres Inovadoras, que tem por objetivo estimular startups lideradas por mulheres, em um processo focado no marketing de vendas.

Presenças

Também participaram do debate na SNA Pedro Saliba, head de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil, que à ocasião comentou sobre a importância de geração de valor na cadeia de investimento, e Ana Vasques, head de Research da DXA, empresa que é considerada a primeira gestora de Private Equity fintech do País.

Equipe SNA

 

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SNASH: estratégia jurídica como parte fundamental na evolução de startups

Na apresentação de lançamento do ecossistema de startups voltado para investimento e desenvolvimento do agro, o SNASH, a advogada e professora da USP, Gabriela Palhares, do escritório Verano Advogados, trouxe um olhar diferente enfatizando a importância do aspecto jurídico no sucesso do negócio. Gabriela esclareceu também sobre o tema de Open Innovation que norteia o surgimento e o desenvolvimento de startups. A primeira parte do painel contou ainda com a participação do diretor executivo do hub, Leonardo Alvarenga, que elencou os benefícios que as startups que estão abrigadas no hub terão.

Gabriela Palhares abriu sua participação elogiando a habilidade do presidente Antonio Alvarenga e do diretor da SNASH Leonardo Alvarenga em conectar pessoas e gerar novos negócios. “O simples fato de estar aqui já abre muitas portas para as startups. Concatenar pessoas tão diferentes e tão necessárias em um ambiente de inovação é o maior ganho que a SNA está trazendo com o hub. Pensando no tema de Open Innovation/Inovação Aberta isso é muito importante porque a Inovação Aberta é a gente pegar ideias que não são do nosso ambiente tradicional, conversar com outros stakeholders e conseguir trazer soluções para dentro. Isso vale para a academia, governo e grandes empresas. Esse movimento de inovação aberta é de aproximação de quaisquer instituições do mundo com a sociedade, da cultura nova que gera soluções para problemas”.

De acordo com a advogada, as startups surgiram na lacuna deixada por grandes empresas tradicionais que não conseguiram acompanhar a cultura da sociedade que passou a demandar novas soluções para problemas que grandes empresas, governo ou academia nunca imaginaram que iriam existir. “Precisaram criar novas soluções de uma maneira muito rápida e daí que veio a startup. Elas são um fenômeno natural e foi percebido que as grandes empresas também precisam das startups para conseguir chegar no mercado. Até o governo também precisa acessar os clientes do governo”.

Essa reunião de parceiros e a necessidade de interação de instituições distintas fomentada pelo conceito de Inovação Aberta ampliou o papel do advogado criando a necessidade de uma estratégia jurídica. “Se estamos rearranjando a sociedade, a gente está gerando novas demandas de regulação e novas adaptações do governo que geram mais regulação. Então a gente também precisa atrelar o Direito na ponta da estratégia. Temos que pensar no Open Innovation para escalar e expandir o seu negócio e também precisamos alinhar internamente questões de várias áreas incluindo a parte jurídica”.

Gabriela Palhares lembrou que as grandes empresas muitas vezes dificultam o ganho de desenvolvimento de inovação aberta ao não colocarem o Diretor Jurídico dentro da conversa que o Diretor de Novos Negócios está fazendo. Segundo ela, o mesmo ocorre no governo e no universo acadêmico. “No meu ponto de vista da parte do Direito essa é a maior dica que eu posso dar. Na hora de pensar na estratégia chamar alguns representantes de outros setores para fazer isso junto com o pessoal que depois vai ajudar a legislar”, disse.

A advogada está auxiliando no processo de estruturação da SNASH que trará uma série de benefícios para o desenvolvimento deste novo modelo de empresa: as startups.  Dois andares da sede da SNA no Centro do Rio de Janeiro estarão abertos para utilização das unidades físicas – estações de trabalho, salas de reunião, eletricidade, internet subsidiadas -, bem como o campus de laboratório na Penha. Startups de todo o Brasil serão bem-vindas no guarda-chuva do SNASH.

“Estamos sediados no Rio de Janeiro, mas nossa atuação será nacional e internacional, tanto que das startups que estão hoje no SNASH muitas são de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Centro Oeste, Nordeste e Rio de Janeiro também. A gente quer fortalece-las para que elas consigam competir nacionalmente e internacionalmente. Nosso foco são agtechs e foodtechs, mas startups de fora também podem participar”, explicou o diretor executivo da SNASH, Leonardo Alvarenga, que aproveitou a ocasião para explicar a origem da criação do ecossistema de inovação.

“A gente investigou que hoje não tem nenhum ambiente de inovação do agronegócio no Estado do Rio de Janeiro e é isso que a gente quer resolver fazendo projetos, eventos, gerar negócios entre si e parcerias. Percebemos também que não existe integração entre os diferentes hubs do Brasil e isso é um problema. É como se fosse um Game of Thrones onde cada um tem seu reino, e nenhum conversa entre si. A gente quer uma rede de integração dos hubs do Brasil. Elas não têm que competir, elas têm que se integrar. Por fim, um dos problemas que nós afetam é a dificuldade de financiamento para poder investir, gastar e se desenvolver”.

Diante da constatação, a SNASH colocou como objetivos gerar oportunidade de negócios e parcerias, criar um ambiente de interação com startups, grandes empresas, centros de pesquisa e governo onde elas tenham um espaço físico ou virtual para que possam gerar negócios, e possam fazer parcerias para que gerem negócios entre si, trabalhar em conjunto e crescer.

“Pretendemos também captar investimentos. Vamos abrir um fundo de investimentos e colocar dinheiro tanto da SNA quanto de terceiros para que elas possam se capitalizar e se desenvolver melhor. Outra coisa também muito importante para as startups que vamos apoiar é a solução de problemas legais e regulatórios porque, muitas vezes, as startups não conseguem caminhar tão rápido quanto a tecnologia e a inovação. E por fim, faremos o trabalho de fomento à pesquisa e inovação”, concluiu.

O SNASH vai oferecer, além das instalações físicas, as conexões que a SNA tem com grandes produtores, empresários, grandes companhias, cooperativas, e governo, além de consultorias com especialistas, divulgação através dos canais da SNA; a revista A Lavoura, ABB e o portal da SNA e ainda a faculdade SNA Digital onde serão oferecidos cursos de especialização.

Equipe SNA

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Diário do Rio: Academia Nacional de Agricultura nomeia novos titulares nesta quinta no Centro do Rio

 


Nesta quinta-feira, (10/11), grandes nomes do Rio de Janeiro tomam posse como titulares da Academia Nacional de Agricultura. Inaugurada em 2003, a Academia Nacional de Agricultura é o órgão da SNA que reúne as mais importantes personalidades do agronegócio brasileiro e que tem a missão de promover um grande fórum de debates para a elaboração de políticas nacionais voltadas para o agro, o meio ambiente e a pesquisa científica.

Na ocasião, tomarão posse Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura e eleita recentemente senadora; Antonio Freitas, pró-reitor da FGV e diretor da SNA; Francisco Maturro, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; a empresária Angela Costa; Guilherme Afif Domingos, empresário e político brasileiro; Marcelo Vieira, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira; Márcio Fortes de Almeida, ex-ministro das Cidades; Pedro Camargo Neto, pecuarista; Rubem Novaes, economista e ex-presidente do Banco do Brasil, e Sebastião Costa Guedes, vice-presidente de Relações Internacionais e Coordenação da Cadeia Produtiva do CNPC (Conselho Nacional da Pecuária de Corte).

A cerimônia de posse dos novos acadêmicos será realizada a partir das 17h, na sede da SNA na Avenida General Justo, Centro, Rio de Janeiro, ao final do evento de inauguração do SNA Startup Hub (SNASH), o hub de startups da Sociedade Nacional de Agricultura,

Ainda durante a cerimônia, a coordenadora da obra coletiva Direito & Agronegócio, Irini Tsouroutsoglou, e o coautor e diretor jurídico da Sociedade Nacional de Agricultura, Frederico Price Grechi, irão entregar AOS diretores da SNA um exemplar do livro que reúne uma série de textos assinados por autoridades e especialistas em agro, baseados no trabalho desenvolvido pela ex-ministra da Agricultura à frente do governo.

Diário do Rio

 

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Notícias Agrícolas e A Crítica: Ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina toma posse na Academia Nacional de Agricultura

A ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, eleita recentemente senadora, tomará posse, no próximo dia 10 de novembro, como titular da Academia Nacional de Agricultura, ao lado de outras personalidades.

Na ocasião, também tomarão posse Antonio Freitas, pró-reitor da FGV e diretor da SNA; Francisco Maturro, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; a empresária Angela Costa; Guilherme Afif Domingos, empresário e político brasileiro; Marcelo Vieira, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira; Márcio Fortes de Almeida, ex-ministro das Cidades; Pedro Camargo Neto, pecuarista; Rubem Novaes, economista e ex-presidente do Banco do Brasil, e Sebastião Costa Guedes, vice-presidente de Relações Internacionais e Coordenação da Cadeia Produtiva do CNPC (Conselho Nacional da Pecuária de Corte).

Inaugurada em 2003, a Academia Nacional de Agricultura é o órgão da SNA que reúne as mais importantes personalidades do agronegócio brasileiro e que tem a missão de promover um grande fórum de debates para a elaboração de políticas nacionais voltadas para o agro, o meio ambiente e a pesquisa científica.

A cerimônia de posse dos novos acadêmicos será realizada a partir das 17h, ao final do evento de inauguração do SNA Startup Hub (SNASH), o hub de startups da Sociedade Nacional de Agricultura.

Ainda durante a cerimônia, a coordenadora da obra coletiva Direito & Agronegócio, Irini Tsouroutsoglou, e o coautor e diretor jurídico da Sociedade Nacional de Agricultura, Frederico Price Grechi, irão entregar à Tereza Cristina e aos demais diretores da SNA um exemplar do livro que reúne uma série de textos assinados por autoridades e especialistas em agro, baseados no trabalho desenvolvido pela ex-ministra da Agricultura à frente do governo.

 

Notícias Agrícolas

A Crítica

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Global Crop Protection: SNA comenta sobe os futuros desafios para o mercado de biopesticidas

A SNA tem a finalidade de promover o agronegócio brasileiro por meio de ações educacionais e difusão de conhecimentos técnicos específicos nas áreas de agricultura, criação de animais, meio ambiente, economia, direito e capacitação gerencial. Na SNA a tradição e a modernidade convivem sob a égide da qualidade. Qualidade no ensino, na divulgação, nos serviços que presta ao setor agropecuário, à comunidade e ao país.

A SNA é reconhecida pela sua tradição de qualidade no ensino, na divulgação, nos serviços que presta ao setor agropecuário. Poderia começar explicando como funciona a SNA e seu propósito?

A Sociedade Nacional de Agricultura – SNA (https://www.sna.agr.br) é uma entidade privada, de ensino e sem fins lucrativos. Foi fundada em 1897, e que desde a sua criação está voltada para desenvolver o agronegócio brasileiro e divulgar tecnologias para o setor, por meio de ações educacionais e difusão de conhecimentos nas áreas da agricultura, cadeia de alimentos, meio ambiente e capacitação gerencial.

Em novembro de 2022 lançamos o SNASH, SNA Startup HUB, como forma de fomentar a inovação no agro ao criar, no Rio de Janeiro, um ecossistema de inovação, com atuação nacional. Oferecemos um ambiente de coworking subsidiado com toda a infraestrutura, aceso ao network da SNA, que inclui contatos com entidades de pesquisa, produtores, cooperativas, setor público, associações etc. , com o objetivo de gerar negócios e fomentar a inovação aberta.

Há mais de 70 anos desenvolvemos ações educacionais e de difusão de conhecimento no Campus Educacional e Ambiental onde funcionam, desde 1921, na Escola Wencesláo Bello, cursos técnicos e práticos nas áreas vegetal e animal, e a partir de 1995, os cursos de graduação e gestão tecnológica da Fagram, hoje, SNA Digital, funcionando a distância e, desde 1998, o curso de graduação em Medicina Veterinária, ministrado em parceria com a Universidade Castelo Branco e autorizado pelo Ministério da Educação.

As informações referentes ao setor são difundidas pelos órgãos oficiais da SNA: a revista A Lavoura, publicada desde 1897, a mais antiga do agronegócio brasileiro, disponível em versões impressa e online, com 130.000 leitores; e a revista Animal Business, inteiramente online, publicada desde 2011, com foco na cadeia de produção animal.

Com o propósito de apoiar a agricultura orgânica e familiar, foi lançada em 2008 a rede OrganicsNet (https://www.organicsnet.com.br ). A iniciativa garante apoio a pequenas e médias empresas, produtores, agroindústrias e cooperativas de agricultores familiares de alimentos orgânicos para acesso ao mercado. O projeto é resultado do aporte recebido do BID/Fumin e do IDCR (Internacional Development Research Center/Canadá), com o apoio do Sebrae.

O Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), em funcionamento desde 2011, foi também desenvolvido com o apoio do Sebrae, e contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva de alimentos e produtos orgânicos por meio da coleta, tratamento, análise e disseminação das informações estratégicas e técnicas de produção. O conhecimento é criado à base de capacitações presenciais e a distância.

Os produtores rurais têm se conscientizado cada vez mais para utilização de biológicos juntamente com agroquímicos, o que reflete o crescimento do setor ano a ano. Referente ao mercado de biodefensivos, como a SNA enxerga o crescimento desse segmento?

A crescente oferta de soluções biológicas para uso na agricultura convencional e orgânica é uma boa noticia para os produtores, permitindo atender as exigências do mercado por uma produção agrícola mais ambientalmente sustentável. Esses produtos são eficazes, e pela inocuidade à saúde das pessoas e à produção animal, são considerados mais saudáveis. Além disso, são insumos que fortalecem o manejo integrado de pragas (MIP).

A comercialização dos insumos biológicos no varejo e nas revendas permite que os produtores tenham mais contato com esses produtos e incrementem seu conhecimento sobre os benefícios para a produção.

Para os produtores que tem interesse no uso de biodefensivos, quais seriam os primeiros passos para começar a aderir à esta tecnologia?

Assim como o uso de qualquer defensivo, os produtores devem procurar por orientação técnica, seja das empresas estaduais de extensão, empresas de ATER (assistência técnica e extensão rural) ou de agrônomos. É preciso verificar quais insumos biológicos estão disponíveis para suas necessidades específicas, quais seriam os resultados nas lavouras e o impacto na produtividade.

Ao adquirir, nas lojas cadastradas, os produtos biológicos e bioinsumos recomendados, devem ser observados fatores como qualidade da embalagem, rótulo, prazo de validade, data de fabricação e lote. Neste caso, o produtor deverá seguir o receituário agronômico.

Não são produtos inócuos. Ao realizar as aplicações, os agricultores devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI). Eles também precisam estar atentos ao transporte para evitar vazamentos, não acomodar os produtos junto a alimentos ou rações e verificar se as tampas estão bem fechadas. O armazenamento em espaço não inflamável precisa seguir todas as medidas de segurança que inibam vazamentos, vapores ou gases e rupturas.

Os equipamentos de pulverização deverão ser verificados para que não existam vazamentos, e sua manutenção e lavagem deverão ser efetuadas após cada utilização.

Diferente dos defensivos químicos, os defensivos biológicos são menos dependentes de importações. Sendo assim, quais os principais benefícios que o mercado terá?

Os produtos biológicos tiveram um crescimento importante nos últimos anos, mas alguns fatores impulsionaram seu uso, em maior grau, nos últimos dois anos: a pandemia responsável pela ruptura das cadeias de fornecimento e pelo incremento de preços; a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, principais fornecedores de fertilizantes brasileiros, e nossa excessiva dependência de insumos importados.

A utilização destes insumos tem se mostrado cada vez mais eficiente e eficaz no manejo de pragas e doenças, seguindo uma tendência mundial da busca pelo desenvolvimento de sistemas de produção agrícola que fazem uso de recursos mais ambientalmente sustentáveis.

O uso de produtos biológicos ganha cada vez mais espaço e atende a demanda dos consumidores por alimentos mais saudáveis e que, em seu cultivo, agridem menos ao meio ambiente.

Atualmente, novas oportunidades de mercado estão sendo abertas no Brasil, como os financiamentos “verdes” (green bonds, letras financeiras verdes, etc.) e as linhas de crédito para processos e produtos sustentáveis, que ampliam o acesso dos produtores as fontes de financiamento. Os insumos biológicos potencializam futuros ganhos do produtor, com a redução de gases de efeito estufa, por meio de créditos de carbono e acesso a mercados de carbono, em construção.

Assim como os defensivos químicos, os defensivos biológicos também apresentam pontos negativos na sua utilização. Na visão da entidade, quais são os principais desafios do uso de biodefensivos atualmente?
A produção de bioinsumos exige a adoção de um rigoroso controle de processos e de qualidade durante sua produção. Sua utilização e aplicação na lavoura requer desde cuidados na compra e no armazenamento até a aplicação correta conforme indicado.

Global Crop Protection

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