Nos últimos anos, o mercado plant-based emergiu como uma tendência significativa na indústria alimentícia, refletindo uma mudança de paradigma em direção a opções mais saudáveis, sustentáveis e éticas.
Impulsionado por preocupações com saúde, bem-estar animal e o impacto ambiental, o consumo de alimentos à base de plantas tem crescido exponencialmente em todo o mundo.
Nesse contexto, as startups desempenham um papel crucial na construção e expansão desse mercado, trazendo inovação, criatividade e soluções disruptivas para atender às crescentes demandas dos consumidores.
O que são alimentos plant-based?
Alimentos plant-based são aqueles que têm sua base em ingredientes de origem vegetal, excluindo ingredientes de origem animal. O termo, que traduzido significa “à base de plantas”.
Essa categoria inclui os alimentos in natura como, como frutas, legumes, verduras, grãos, sementes, nozes a derivados desses ingredientes, como tofu, bebidas vegetais, hambúrgueres vegetais, entre outros.
Esses alimentos são uma alternativa para aqueles que seguem dietas vegetarianas, veganas, flexetarianas ou que desejam reduzir o consumo de produtos de origem animal.
Além disso, os alimentos plant-based geralmente são associados a benefícios para a saúde e para o meio ambiente, pois tendem a ser ricos em nutrientes, fibras e são produzidos com menor impacto ambiental em comparação com os produtos de origem animal.
O mercado
O mercado plant-based é baseado na oferta de produtos que utilizam ingredientes vegetais como substitutos da proteína animal.
O crescimento do mercado plant-based nas compras cotidianas é notável. Há alguns anos, era praticamente impossível encontrar produtos como hambúrgueres de ervilha, linguiças à base de glúten ou bebidas à base de vegetais em supermercados comuns.
Entretanto, hoje, uma ampla variedade desses produtos plant-based está disponível na maioria dos estabelecimentos varejistas.
De acordo com uma pesquisa conduzida pelo Ibope e publicada na Época Negócios, metade dos brasileiros reduziu o consumo de carne animal, enquanto 39% consomem alternativas vegetais pelo menos três vezes por semana. Além disso, o interesse em produtos feitos de plantas em geral atinge impressionantes 90%.
A nível global, o mercado plant-based está projetado para movimentar US$370 bilhões até 2035, de acordo com estimativas do Good Food Institute divulgadas pelo Canal Rural.
No Brasil, dados da agência Euromonitor indicam que o setor cresceu de R$246,7 milhões em 2015 para R$418,7 milhões em 2020, com previsão de alcançar R$666,5 milhões até 2025. Esses números evidenciam que o plant-based não apenas veio para ficar, mas também tem um potencial significativo de crescimento futuro.
Diante destes números, um tipo de empresa vem sendo destaque no desenvolvimento de produtos e soluções que facilitam o acesso aos produtos plant-based: as startups.
O mercado Plant-based para as startups do segmento de alimentação: as FoodTechs
As startups focadas no setor alimentício, também chamadas de FoodTechs, têm desempenhado um papel fundamental na expansão e diversificação do mercado plant-based, oferecendo inovações tecnológicas que atendem às demandas crescentes por alimentos com essa origem.
Isso acontece devido ao fato dessas empresas estarem liderando a revolução do mercado plant-based ao desenvolverem novas tecnologias e produtos que proporcionam aos veganos, vegetarianos e flexetarianos alternativas convincentes e deliciosas aos produtos de origem animal.
Utilizando técnicas como biotecnologia, processamento de alimentos, análise de dados e inteligência artificial, essas startups estão criando hambúrgueres, leites, queijos, iogurtes e outros produtos que rivalizam em sabor, textura e valor nutricional com seus equivalentes de origem animal.
Além da criação de produtos, algumas startups também são responsáveis por possibilitar o acesso de consumidores a esses alimentos. Basta pensarmos que, até alguns anos atrás, era impossível pensar em um local onde restaurantes ou mercados focados em produtos especializados estivessem reunidos.
Hoje, com apps próprios e outras soluções, é algo que já encontramos com facilidade.
Como as startups estão construindo o mercado plant-based
A importância das FoodTechs para o mercado plant-based é evidente em sua capacidade de impulsionar a inovação, tornando os alimentos à base de plantas mais acessíveis, convenientes e atraentes para os consumidores.
Ao investir em pesquisa e desenvolvimento, essas empresas estão superando os desafios técnicos e sensoriais associados à produção de alimentos plant-based, permitindo que mais pessoas adotem uma dieta baseada em plantas.
Além disso, as FoodTechs desempenham um papel crucial na conscientização e educação dos consumidores sobre os benefícios do consumo de alimentos plant-based.
Por meio de campanhas de marketing, parcerias estratégicas e programas de engajamento comunitário, essas empresas estão ajudando a difundir informações sobre os impactos positivos que uma alimentação à base de plantas pode ter na saúde, no meio ambiente e no bem-estar animal.
Dessa forma, podemos afirmar que as startups e as tecnologias que essas empresas trazem permitem que mais pessoas conheçam e adotem novas formas de alimentação.
Relação entre sustentabilidade e dietas
Além de toda a questão envolvendo a saúde e o consumo de alimentos com ingredientes de origem vegetal, há também uma forte relação entre sustentabilidade e dietas.
Quando comparamos, a produção de alimentos à base de plantas geralmente gera emissões emissões menores de gases de efeito estufa, tornando a dieta plant-based uma escolha mais sustentável em termos de carbono, fator que é refletido no cálculo da pegada de carbono.
Outro fator que merece destaque diz respeito ao uso de recursos naturais. A produção de alimentos de origem animal requer uma quantidade significativa de recursos naturais, como água, terra e alimentos para alimentar os animais.
Por outro lado, a produção de alimentos à base de plantas geralmente requer menos recursos, tornando-a uma opção mais eficiente e sustentável em termos de uso de recursos naturais finitos.
Como desenvolver uma startups com projeto para o mercado plant-based?
O mercado de plant-based encontra ainda um oceano azul pela frente. Muitos especialistas afirmam que boa parte dos futuros consumidores destes produtos ainda não sabem dessa possibilidade.
Por isso, startups e projetos baseados em oferecer produtos e soluções para esse público ainda encontram um mercado de grandes oportunidades. Recentemente, algumas ações foram feitas para alavancar este debate.
Se você tem algum projeto ou startup, é possível ampliar e desenvolver esse negócio. Para isso, é essencial a realização de uma pesquisa de mercado detalhada para entender as tendências, demandas e oportunidades no mercado plant-based.
Assim, será possível identificar lacunas no mercado, necessidades não atendidas e áreas onde sua startup pode se destacar.
Existem vários caminhos para atuação, algumas opções são: a formulação de alimentos à base de plantas, o desenvolvimento de tecnologias para produção ou processamento de alimentos, a criação de plataformas de e-commerce especializadas em produtos plant-based.
Independentemente da área de atuação, é essencial procurar ajuda para este desenvolvimento. Aqui no SNASH você conta com nomes que são referência no desenvolvimento de startups do setor alimentício.
Além de investidores, mentores e outros empreendedores, você também tem acesso a parceiros estratégicos que podem te ajudar a encontrar oportunidades para que sua startup realmente consiga crescer e ganhar este mercado ainda em crescimento.
Por isso, se você possui alguma startup com projeto para o mercado plant-based, entre em contato com o SNASH agora mesmo e tenha toda ajuda necessária.